Observando a lua: um chamado aos ancestrais

UMA EXPLORAÇÃO DAS IDENTIDADES, EXPERIÊNCIAS VIVIDAS E OBRAS DE ARTE DE ARTISTAS ASIÁTICOS/ASIÁTICO-AMERICANOS

COM CURADORIA de Romana Lee-Akiyama

Em exibição de 5 de setembro a 22 de setembro

Recepção de abertura: sábado, 7 de setembro, das 16h às 19h

Recepção de encerramento e palestra com artistas no domingo, 22 de setembro, das 12h às 14h

Artistas em destaque: Chen Lok Lee, Chenlin Cai, Hanzi, Mel Hsu, Gina Kim, James Lee, Michelle Myers, Winnie Sidharta, Hanalee Akiyama, Joon Thomas e Kumaji “Harry” Nakatsugawa

Sobre a exposição:

Em setembro, milhões de pessoas em todo o mundo celebrarão o Festival do Meio Outono reunindo-se em família e em comunidade para contemplar a lua cheia e comer comidas deliciosas, incluindo frutas e bolos lunares especiais recheados com pasta de feijão vermelho e outros doces. Também é um momento para lembrar a família e os entes queridos que não estão mais conosco. Para aqueles que estão separados dos membros da família, seja por causa da distância, geografia ou morte, pode ser um momento para refletir e lembrar.

Como asiáticos que vivem nos Estados Unidos, as profundas tradições dos feriados culturais e seu significado às vezes são perdidos, minimizados ou reinterpretados. 'Moon Gazing: A Call to Ancestors' é uma exposição projetada para colocar a herança ancestral em diálogo com o presente. Inspirada no trabalho do falecido pintor, gravurista e professor Chen Lok Lee (1927 - 2020), a exposição explorará expressões contemporâneas de identidade para artistas asiáticos e asiático-americanos com conexões na Filadélfia e colocará em conversa a tensão dinâmica que artistas sub-representados e marginalizados com identidades hifenizadas enfrentam ao criar arte. A exposição explora as expectativas do que é considerado uma representação autêntica da arte asiática, quem são os artistas asiáticos e asiático-americanos e o que eles podem criar com base nas limitações ou limites que enfrentam no campo.

Essa experiência totalmente imersiva e multissensorial contará com paisagens sonoras que capturam a alegria e a saudade nas vozes de uma família asiático-americana; as obras visuais fornecerão rostos, imagens e expressões de ancestrais longínquos e daqueles que faleceram recentemente; imagens visuais recém-criadas que capturam a exploração da identidade, do desejo espiritual e da impermanência de todas as coisas; e histórias contadas pelas vozes de quem está entendendo e significando a distância e lacunas que sentimos como pessoas separadas de nossas pátrias e anseio por conexão.

Chen Lok Lee, cujas obras selecionadas são as peças centrais da exposição, desenvolveu sua arte ao longo de mais de 50 anos em três continentes. O trabalho de Lee conversará com os seguintes artistas, trazendo o passado para o presente e fazendo com que examinemos o que avançou ou não para artistas de ascendência asiática.

Moon Gazing: A Call to Ancestors estará em exibição na Galeria 2 da Da Vinci Art Alliance de 5 a 22 de setembro. A recepção de abertura acontecerá no sábado, 7 de setembro, das 16h às 19h.

Sobre o curador

Romana Lee-Akiyama

Romana Lee-Akiyama é uma líder global intersetorial na interseção entre mudança social, equidade, bem-estar comunitário e artes e cultura. Ela é a diretora fundadora e curadora do Projeto Legado Chen Lok Lee, que ela estabeleceu em março de 2021 como uma homenagem a seu falecido pai, um pioneiro gravurista, pintor e professor imigrante asiático. O Projeto Legado Chen Lok Lee arquiva, preserva e promove os trabalhos de Lee em papel, sua história de migração e sua jornada como artista, servindo como inspiração para a próxima geração de artistas.

Desde o lançamento do Projeto Legado Chen Lok Lee, Romana foi curadora de quatro exposições na Filadélfia, centradas em temas de imigração, pertencimento, ódio e violência anti-asiáticos e o que significa criar um “lar” para populações marginalizadas. Em 2021, com o financiamento inicial do Programa Sachs de Inovação Artística da Universidade da Pensilvânia, Romana conseguiu lançar o projeto com sucesso e, finalmente, organizou EXCLUDED/INCLUSION, uma exposição de um ano, no Penn's Annenberg Center.

Crescendo com dois artistas como pais, Romana foi desencorajada a seguir uma carreira nas artes. Em vez disso, ela se estabeleceu como assistente social, profissional sem fins lucrativos e funcionária pública. Neste momento de sua carreira, ela está alinhando suas experiências profundas e amplas em vários setores para elevar as artes e ultrapassar os limites de quem molda nossas narrativas e histórias tradicionais.